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Abraçando a Tristeza: Um Convite à Compreensão

Já se pegou sentindo uma tristeza profunda e se perguntou por que ela parece tão difícil de entender, quanto mais de superar? Você não está sozinho. A tristeza, com suas sombras silenciosas, pode se tornar uma presença constante em nossas vidas, muitas vezes sem que nos demos conta de seu peso até que se torne quase insuportável.


Falo por experiência própria, após sair do meu emprego de 17 anos, um lugar que considerei meu segundo lar, enfrentei um turbilhão de emoções, entre elas uma tristeza profunda que me obrigou a olhar para dentro de mim mesmo. Esse momento foi um divisor de águas para mim, um período em que a tristeza me ensinou lições valiosas sobre vulnerabilidade, resiliência e a arte de se permitir sentir.
Inspirando-me no filme “Divertida Mente”, que habilmente dá vida às nossas emoções, convido você a entender a tristeza não como um adversário, mas como um elemento intrínseco à nossa condição humana.

No filme, a Tristeza é inicialmente vista como um empecilho, uma emoção da qual devemos fugir. Contudo, ao desenrolar da trama, revela-se que a Tristeza desempenha um papel essencial: ela nos ajuda a processar perdas, a fazer sentido de experiências dolorosas e, de forma paradoxal, a nos conectar mais profundamente com os outros. Portanto, a tristeza não é um vilão, mas um canal para a empatia, o crescimento pessoal e a cura.


Assim como no filme, onde cada emoção tem sua importância e propósito, é crucial na vida real não deixar que a tristeza nos domine. Isso não implica em ignorá-la, mas em reconhecê-la, permitir-se senti-la plenamente e, em seguida, buscar maneiras de restaurar nosso equilíbrio emocional.
É com esse intuito que estendo minha mão e abro meu coração a você através destas palavras. Quero te convidar a embarcar comigo numa jornada especial para entender a tristeza. Como terapeuta, eu tenho algumas práticas que acho fundamental compartilhar. Estou aqui, pronta para te guiar através destas palavras. Vamos juntos aprender a acolher a tristeza e descobrir as lições que ela pode nos ensinar.

Explorando a Tristeza

Você já parou para refletir sobre o que, exatamente, está causando sua tristeza atual? Reconhecer a origem da sua tristeza é o primeiro passo essencial para entender e lidar com ela de forma saudável.

Convido você a se permitir explorar profundamente sua tristeza, a realmente sentir e compreender esse estado emocional. Muitas vezes, nós, seres humanos, tentamos evitar nossas dores emocionais, escondendo-as em recantos escuros de nossa mente. No entanto, cada fonte de tristeza seja por aquele trabalho onde você não recebeu o reconhecimento merecido, uma briga chata com os pais, o término doloroso de um relacionamento, ou até mesmo uma decepção com amigos representa um bloco de dor em nossas vidas.

Evitar esses sentimentos não faz com que eles desapareçam; pelo contrário, é como se estivéssemos construindo, pouco a pouco, uma montanha de tristeza. Enfrentá-los, por mais desafiador que seja, é o caminho para não permitir que esse monte de emoções reprimidas nos sobrecarregue.

Equilibrando a Balança da Tristeza

Reconhecer nossas tristezas é essencial, mas é igualmente importante estabelecer limites para elas. Cada emoção tem seu próprio espaço e deve ser dimensionada corretamente, sem permitir que ocupe mais do que lhe é devido. Enfrentar cada uma delas com uma resposta justa e medida é o segredo para manter o equilíbrio emocional. O desafio está em não se perder no mar do sentimentalismo, buscando manter a ponderação ao dar a cada tristeza a consideração necessária, nem mais, nem menos.

Reconhecer cada tristeza, grande ou pequena, é como nomeá-la, compreendendo sua verdadeira extensão. Esse processo nos permite reagir de maneira mais apropriada e equilibrada. Uma resposta sentimental é necessária, sim, mas sempre com moderação.
Porque, afinal, cada uma delas merece a sua própria atenção, não é mesmo?

Cultivando um Diálogo

Você já se permitiu uma conversa sincera e sem restrições com a versão mais gentil de si mesmo? Imagine estar frente a frente com alguém que oferece um espaço seguro para você compartilhar seus pensamentos e emoções mais íntimos. Esse diálogo íntimo conosco é o alicerce do autoconhecimento e da cura emocional.

Por que não explorar as dores que nos afligem, sejam elas o desentendimento com um parceiro, a desvalorização no trabalho, ou a influência de familiares em nossas vidas? Veja este diálogo como uma oportunidade de ouvir-se verdadeiramente, sem críticas ou julgamentos. É um convite para abrir seu coração e entender seus próprios desafios e sentimentos.

Negar nossa tristeza, forçando-nos a uma constante resiliência, é uma injustiça. Nesta jornada de introspecção, permita-se vivenciar plenamente a tristeza, rejeitando a narrativa que exige de nós uma fortaleza inabalável. Aceitar a tristeza é engajar-se em um diálogo autêntico com nossas emoções, reconhecendo que cada motivo de tristeza merece ser acolhido e compreendido com empatia.


Que tal começar hoje? Permita-se essa conversa íntima, oferecendo a si mesmo a compreensão e o cuidado que você estenderia a um amigo querido. Esse é o primeiro passo para uma jornada de cura e autoaceitação.

Um Diálogo Interior Concluído, Um Novo Caminho se Revela

Após cultivarmos um diálogo interno acolhedor e sincero, alcançamos um momento de profunda reflexão e entendimento. Esse processo íntimo é crucial para nosso autoconhecimento e cura emocional. Agora, ao nos despedirmos desse diálogo interior, quero introduzir uma prática, a qual eu gosto de chamar de “Desabafando no Papel”.


Essa prática é uma continuação natural da nossa jornada de auto exploração, permitindo-nos levar a conversa interna para um espaço tangível. Ao escrever nossos pensamentos e sentimentos, avançamos em nossa jornada de autoconhecimento, criando um ambiente onde podemos expressar tudo o que descobrimos sobre nós mesmos, sem medo de julgamentos.
Recomendo “Desabafando no Papel” não apenas como um exercício, mas como uma extensão do diálogo que mantivemos conosco. É uma maneira de continuar essa conversa de forma pessoal e reflexiva, trazendo nossas emoções e pensamentos à vida de forma que possam ser revisitadas e compreendidas em um nível mais profundo.

Eu super recomendo que vocês deem uma chance a essa prática. É importante ser verdadeiro consigo mesmo e manter a cabeça aberta. Pense em cada palavra que você coloca no papel como um pequeno passo na sua incrível jornada de autodescoberta e cura. Se dê a liberdade de mergulhar nos cantinhos mais escondidos da sua mente e do seu coração, usando as páginas do seu diário como um mapa do tesouro. Considere isso um convite superespecial para você crescer, explorar e se curar, tudo no ritmo da sua própria história.
Imagine só: cada linha que você escreve é uma conversa com você mesmo, uma chance de ouvir o que seu coração tem a dizer. Não há regras rígidas aqui, apenas a liberdade de expressar o que você sente e pensa, numa espécie de dança das palavras. E o mais legal? Você vai começar a notar coisas sobre você que talvez nunca tenha percebido antes.


Lembre-se: não existe maneira certa ou errada de fazer isso. O que conta mesmo é a jornada, não o destino. Então, respire fundo, solte a imaginação e deixe que suas palavras te levem para onde você precisa ir.

Desabafando no Papel: Um Refúgio de Empatia e Compreensão

Imagine por um momento que as palavras que fluem de sua caneta não narram suas próprias vivências, mas sim as de uma amiga preciosa enfrentando momentos desafiadores.


Pergunte-se: que orientações eu ofereceria? Como eu poderia iluminar sua percepção para enxergar essas adversidades sob uma nova ótica?
Este exercício de empatia, onde você se coloca na pele de uma confidente imaginária, é a essência de “Desabafando no Papel”. Ele convida você a abordar suas emoções com a mesma ternura e discernimento que naturalmente estenderia a alguém a quem estima profundamente. Ao adotar essa postura, você não apenas valida seus sentimentos com gentileza, mas também pavimenta um caminho em direção a estratégias mais saudáveis para confrontá-los. Este é um convite à introspecção, promovendo tanto a cura quanto o crescimento pessoal.


Neste processo, “Desabafando no Papel” se transforma em mais do que um simples ato de registrar pensamentos. Ele se torna um abraço caloroso estendido a si mesmo, uma oportunidade de olhar para dentro com amor e compreensão. Permita-se essa jornada de autocompaixão, e descubra um santuário de paz interior onde suas emoções podem ser acolhidas e transformadas.

Graduação em Ciências Econômicas. Pós-graduação em Psicologia Transpessoal. Formação em Terapia Floral, com especialização em trauma e intuição (Essências Florais). Formação em Cura Pranica (Institute for Inner Studies no Reino Unido). Curso Fundamentos do Budismo (Institute for Inner Studies no Reino Unido) Não me resumo às minhas formações acadêmicas, nem aos diversos cursos e especializações que fiz no Brasil e no exterior. Eu sou a Malu. Comunicativa, inquieta e curiosa por natureza. Sou a conexão e amor que sinto pela minha ancestralidade, e pelo meu marido João. Sou o resultado do meu hábito por meditação e tudo o que a vida me ensinou sobre mim mesma. Muitos interesses, habilidades e paixões juntos fazem de mim a Malu Ortega. Durante muitos anos, vivi apaixonada pelos números e teorias que movem o mundo da economia. E, acredite, essa paixão não esfriou; ela ainda pulsa forte em mim. A economia foi minha primeira grande aventura profissional, onde dediquei horas e anos da minha vida, sempre com muita satisfação. Mas você sabe como a vida é cheia de surpresas, não é? Sem que eu planejasse, uma nova paixão surgiu em meu caminho: mergulhei no fascinante mundo da Psicologia Transpessoal com uma pós-graduação que expandiu não só o meu conhecimento, mas minha visão de mundo. A Terapia Floral veio como uma ponte entre a ciência e o espírito, onde especializei-me em trauma e intuição. Foi um daqueles giros inesperados que a vida dá, me levando a descobrir um talento natural para curar e ajudar as pessoas a encontrarem o equilíbrio e a paz interior. Mas quem sou eu além das credenciais? Sou Malu, alguém que vê na comunicação uma ponte para a cura, que não teme as inquietudes da alma e que se delicia na eterna busca por conhecimento. Sou feita de amor pela minha ancestralidade e pelo meu companheiro de vida, João. Sou moldada pela meditação e pelos ensinamentos preciosos que cada dia, cada pessoa e cada experiência me trouxeram.

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