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Da Auto-Percepção à Confiança Verdadeira

“Conhece-te a ti mesmo e conhecerás o universo e os deuses”

Socrates

Início da Jornada: Compreendendo Quem Não Somos

A jornada de compreender nossa verdadeira essência começa com a percepção do que não somos. É essencial entender que, para saber o que somos, devemos primeiro ter consciência daquilo que não somos. Essa busca pelo autoconhecimento se alinha com a famosa frase do filósofo Sócrates, ‘Conhece-te a ti mesmo e conhecerás o universo e os deuses’. Essa orientação nos impulsiona a conhecer a nós mesmos para compreender o universo e o divino. Seguindo essa máxima socrática, ao desvendar as camadas do que não somos, começamos a vislumbrar a essência do que realmente somos.

No livro ‘Em Busca de Sentido‘, Viktor Frankl, um psiquiatra que sobreviveu ao Holocausto, explora a importância de encontrar um propósito na vida, mesmo nas circunstâncias mais adversas. Ele esclarece que, embora muitos prisioneiros nos campos de concentração tenham tragicamente perdido a vida devido às inumanas condições e atrocidades, como as câmaras de gás, houve também aqueles que conseguiram sobreviver até serem libertados. Frankl observa que, em muitos casos, esses sobreviventes foram capazes de encontrar algum sentido ou propósito em meio ao sofrimento. Esta ideia sugere que, mesmo diante de terríveis adversidades, a busca por um significado pode ser um poderoso motivador para a vida. No entanto, é crucial reconhecer que a sobrevivência em tais condições extremas também dependeu de uma série de outros fatores, muitos dos quais estavam fora do controle dos indivíduos.

Desafios do Caminho: Hiper-Romantismo e Hiper-Sentimentalismo

Existem dois obstáculos principais nessa jornada: o hiper-romantismo e o hiper sentimentalismo. O hiper-romantismo nos faz acreditar que a vida irá melhorar automaticamente, sem esforço ou enfrentamento dos desafios. No entanto, a realidade é que o aprimoramento da vida depende de nossa coragem e esforço. Ao encarar os desafios com bravura, desenvolvemos confiança e adquirimos conhecimento, tanto por meio do estudo (sapiência) quanto pela experiência e contato com o mundo (prudência).

Por outro lado, o hiper sentimentalismo leva as pessoas a sofrerem mais do que o necessário, muitas vezes por questões triviais. Isso é reflexo de uma era de abundância, fruto da coragem dos primeiros capitalistas, que tornou a vida mais fácil, mas também mais suscetível a problemas superficiais.

Cultivando a Paz Interior para Fortalecer a Confiança

Para superar desafios, é essencial cultivar a paz interior. A paz é o estado fundamental para que possamos ouvir nossa voz interior, compreender nossos verdadeiros desejos e propósitos, e assim desenvolver uma confiança inabalável em nós mesmos. Ao alcançarmos essa paz, nos tornamos mais aptos a enfrentar as adversidades da vida, guiados por um senso claro de nossa identidade e direção.

A confiança é mais do que um sentimento, é uma competência essencial que precisamos desenvolver para navegar com sucesso tanto em nosso mundo interior quanto no exterior. Na jornada em direção ao autoconhecimento e à confiança, é fundamental compreender que cada obstáculo enfrentado é uma oportunidade de crescimento e transformação pessoal. Os desafios não são apenas obstáculos, mas também catalisadores para o desenvolvimento de nossa força e resiliência. No entanto, se escolhermos não enfrentar esses desafios, optando pelo medo e pela inação, perdemos a chance de evoluir.

A Importância da Análise Emocional: Compreendendo Nossos Sentimentos

Avançando nessa jornada, a compreensão de nossos sentimentos se torna crucial. É vital dar nome a cada um deles, entendendo as pequenas nuances que os diferenciam. Ao reconhecermos cada sentimento, nossa resposta se torna proporcional ao que ele representa em nossa vida. Por exemplo, ao percebermos que a irritação momentânea não define nossa essência, podemos responder a ela de forma mais equilibrada e alinhada com nossa verdadeira natureza.

Esse processo de introspecção e análise emocional não apenas nos esclarece sobre o que não somos, mas também abre o caminho para uma confiança mais autêntica em nós mesmos. À medida que nos afastamos das flutuações emocionais passageiras e nos alinhamos com nosso núcleo estável e autêntico, nossa confiança se fortalece. Assim, o autoconhecimento, ancorado na sabedoria de entender o que não somos e na clareza de reconhecer e gerir nossos sentimentos, emerge como a base fundamental para a construção de uma confiança sólida e verdadeira em nós mesmos. Ele nos leva a um estado de maior harmonia e compreensão tanto do universo ao nosso redor quanto de nossa própria natureza interna

Confrontando a Ansiedade: Um Caminho para o Autoconhecimento

Avançando nesta jornada rumo à confiança verdadeira, torna-se crucial entender como nossa mente opera, sempre atenta ao horizonte da vida, frequentemente amplo e incerto. Esta vastidão, muitas vezes nublada, é repleta de incertezas que alimentam nossa ansiedade. As preocupações do dia a dia, sejam elas relacionadas ao trabalho ou às interações sociais, são manifestações palpáveis dessas incertezas. Frequentemente, essas preocupações fogem ao nosso controle, tornando-se fontes primárias de ansiedade.

Entretanto, é justamente nessa ansiedade que reside a oportunidade para um profundo autoconhecimento. Ao nos confrontarmos com essas incertezas, somos convidados a indagar a raiz de nossa ansiedade. Questionar-se sobre o motivo da ansiedade em um determinado momento pode desvendar aspectos significativos sobre nós mesmos. Essa prática de fazer anotações e reflexões ajuda a compreender melhor nossas reações emocionais e os gatilhos que as provocam. Este processo de questionamento e análise nos leva a uma compreensão mais profunda do que não somos, possibilitando-nos gerenciar nossa ansiedade de forma mais eficaz.

Ao aprender a identificar e entender as causas de nossa ansiedade, começamos a desenvolver estratégias para lidar com ela. Isso pode envolver técnicas de mindfulness, terapia, ou simplesmente a prática de se dar um tempo para refletir e se acalmar. Reconhecendo que a ansiedade é uma resposta natural às incertezas da vida, podemos começar a tratá-la não como um inimigo, mas como um sinal que nos convida a olhar para dentro e crescer.

Construindo Confiança Através da Compreensão e Aceitação

Essa jornada de autocompreensão e gestão da ansiedade é um caminho para a confiança. Ao nos tornarmos mais conscientes de nossos pensamentos e emoções, e aprendendo a navegar através deles com compreensão e aceitação, construímos uma base sólida de confiança em nós mesmos. Essa confiança não deriva de uma ausência de desafios ou incertezas, mas da habilidade de enfrentá-los com clareza, equilíbrio e uma compreensão profunda de nossas capacidades e limitações.

Portanto, o autoconhecimento, ancorado na sabedoria de entender o que não somos e na clareza de reconhecer e gerir nossos sentimentos, emerge como a base fundamental para a construção de uma confiança sólida e verdadeira em nós

Graduação em Ciências Econômicas. Pós-graduação em Psicologia Transpessoal. Formação em Terapia Floral, com especialização em trauma e intuição (Essências Florais). Formação em Cura Pranica (Institute for Inner Studies no Reino Unido). Curso Fundamentos do Budismo (Institute for Inner Studies no Reino Unido) Não me resumo às minhas formações acadêmicas, nem aos diversos cursos e especializações que fiz no Brasil e no exterior. Eu sou a Malu. Comunicativa, inquieta e curiosa por natureza. Sou a conexão e amor que sinto pela minha ancestralidade, e pelo meu marido João. Sou o resultado do meu hábito por meditação e tudo o que a vida me ensinou sobre mim mesma. Muitos interesses, habilidades e paixões juntos fazem de mim a Malu Ortega. Durante muitos anos, vivi apaixonada pelos números e teorias que movem o mundo da economia. E, acredite, essa paixão não esfriou; ela ainda pulsa forte em mim. A economia foi minha primeira grande aventura profissional, onde dediquei horas e anos da minha vida, sempre com muita satisfação. Mas você sabe como a vida é cheia de surpresas, não é? Sem que eu planejasse, uma nova paixão surgiu em meu caminho: mergulhei no fascinante mundo da Psicologia Transpessoal com uma pós-graduação que expandiu não só o meu conhecimento, mas minha visão de mundo. A Terapia Floral veio como uma ponte entre a ciência e o espírito, onde especializei-me em trauma e intuição. Foi um daqueles giros inesperados que a vida dá, me levando a descobrir um talento natural para curar e ajudar as pessoas a encontrarem o equilíbrio e a paz interior. Mas quem sou eu além das credenciais? Sou Malu, alguém que vê na comunicação uma ponte para a cura, que não teme as inquietudes da alma e que se delicia na eterna busca por conhecimento. Sou feita de amor pela minha ancestralidade e pelo meu companheiro de vida, João. Sou moldada pela meditação e pelos ensinamentos preciosos que cada dia, cada pessoa e cada experiência me trouxeram.

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