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Meu Nome, Minha Força: Um Diálogo com as Musas

Nunca tinha realmente refletido sobre o significado do meu nome. Recentemente, incentivada pelo meu grupo de estudos sobre as musas, decidi investigar e descobri que meu nome significa “soberana, guerreira gloriosa”. A palavra “guerreira” tocou-me profundamente, pois é exatamente como me sinto agora, enfrentando o câncer de mama. Esta é uma luta pela vida, mas também uma jornada de transformação interior.
Ao longo desse processo, percebo que não sou uma guerreira apenas pela força física, mas principalmente pela minha resiliência e fé de que tudo dará certo. O medo e as dúvidas estão presentes, mas, assim como Clio, a musa da História, tenho aprendido a olhar para trás e ver o quanto cresci. Ela ensina-nos que a nossa história pessoal é um grande reservatório de força. Revisitar o que já vivi tem-me mostrado o quanto sou capaz de enfrentar.
Urania e a esperança no futuro
Enquanto Clio olha para o passado, Urania, a musa da Astronomia, convida-me a erguer o olhar e vislumbrar o futuro. Ela lembra-me que, mesmo em meio às incertezas, o céu está cheio de estrelas e de um universo de possibilidades. O cosmos, vasto e misterioso, simboliza a esperança de que a cura e as respostas que procuro podem estar no horizonte, aguardando apenas o momento certo para se revelarem. Como um guia celestial, Urania é como um GPS espiritual, iluminando os caminhos que me ajudam a escolher as melhores vias para cumprir o meu destino. Ela mostra-me que, mesmo quando a rota parece incerta, há sempre uma direção a seguir, basta confiar no processo e nas estrelas que nos guiam.
A importância da introspecção com Polímnia
Nesta jornada de autoconhecimento, Polímnia, a musa dos hinos sagrados, ensina-me o valor do silêncio e da introspeção. É nos momentos de quietude que me reconecto com a minha essência. Nos meus períodos de meditação e oração, sinto-me mais próxima de algo maior, algo que me conforta e me faz acreditar que tudo ficará bem. Esta conexão interior é uma força poderosa, como um hino silencioso que me acompanha em cada passo.
O consolo das artes com Euterpe e Terpsícore
Euterpe, a musa da música, e Terpsícore, musa da dança, também fazem parte dessa jornada. Aprendi que, mesmo nos momentos mais desafiadores, a música e a dança têm um poder transformador. Ouvir uma canção ou simplesmente mover o corpo ao ritmo da música tem sido uma forma de aliviar o peso dos meus pensamentos e encontrar beleza no presente. A arte, seja ela música ou dança, é um lembrete de que a vida é feita de momentos e que podemos escolher celebrá-los.
Erato e a poesia do amor-próprio
Erato, a musa da poesia lírica, recorda-me diariamente a importância de cultivar o amor, começando por mim mesma. Aprendi a ser mais gentil comigo, a perdoar-me pelas minhas falhas e inseguranças e a celebrar cada pequena vitória. Transformar cada dia numa poesia tem sido uma maneira de tornar esta jornada mais leve, mais doce, mesmo quando os desafios parecem insuperáveis.
A força da união com Calíope
Calíope, a musa da eloquência e da poesia épica, inspira-me a partilhar a minha história e a dar voz às minhas experiências. Assim como ela conduz os grandes poetas a relatar epopeias, sinto-me compelida a relatar a minha própria jornada, na esperança de que, ao partilhá-la, possa inspirar outros. Não sou uma guerreira solitária; tenho comigo amigos, família e o meu grande amor, todos a meu lado, cada um a seu modo, mas todos caminhando comigo. A eloquência de Calíope reside na união, na força que encontramos ao partilhar as nossas lutas e vitórias.
Talía e a alegria do cotidiano
Talía, a musa da comédia, recorda-me que, mesmo nos momentos difíceis, é importante encontrar alegria no cotidiano. Rir de pequenas situações, encontrar leveza em dias difíceis, ajuda-me a manter a mente e o coração abertos. Ela lembra-me que o humor e a alegria são partes essenciais da cura emocional.
Melpômene e a aceitação da dor
No entanto, também há momentos em que a tristeza e o medo são inevitáveis, e é aqui que Melpômene, a musa da tragédia, me acompanha. Ela não representa apenas a dor, mas a aceitação de que momentos difíceis fazem parte da nossa história. Com ela, aprendi a acolher as minhas emoções mais profundas, sem me deixar afundar nelas, mas entendendo que fazem parte da jornada para a cura.
A inspiração coletiva
Cada uma das musas tem-me inspirado de diferentes maneiras, tal como cada pessoa ao meu redor me dá forças. Ao permitir que as pessoas que amo caminhem comigo, encontro uma nova fonte de coragem e solidariedade. Somos todos viajantes nesta vida, e, assim como as musas, inspiramo-nos mutuamente. Juntos, de mãos dadas, somos mais fortes.
Assim como as musas me inspiram, convido-te a refletir sobre a tua própria vida: onde encontras a tua força? Quem são as tuas musas, as pessoas que te inspiram a continuar? Vamos continuar a caminhar, a cuidar uns dos outros, e a encontrar beleza e força em cada passo da nossa jornada.

Graduação em Ciências Econômicas. Pós-graduação em Psicologia Transpessoal. Formação em Terapia Floral, com especialização em trauma e intuição (Essências Florais). Formação em Cura Pranica (Institute for Inner Studies no Reino Unido). Curso Fundamentos do Budismo (Institute for Inner Studies no Reino Unido) Não me resumo às minhas formações acadêmicas, nem aos diversos cursos e especializações que fiz no Brasil e no exterior. Eu sou a Malu. Comunicativa, inquieta e curiosa por natureza. Sou a conexão e amor que sinto pela minha ancestralidade, e pelo meu marido João. Sou o resultado do meu hábito por meditação e tudo o que a vida me ensinou sobre mim mesma. Muitos interesses, habilidades e paixões juntos fazem de mim a Malu Ortega. Durante muitos anos, vivi apaixonada pelos números e teorias que movem o mundo da economia. E, acredite, essa paixão não esfriou; ela ainda pulsa forte em mim. A economia foi minha primeira grande aventura profissional, onde dediquei horas e anos da minha vida, sempre com muita satisfação. Mas você sabe como a vida é cheia de surpresas, não é? Sem que eu planejasse, uma nova paixão surgiu em meu caminho: mergulhei no fascinante mundo da Psicologia Transpessoal com uma pós-graduação que expandiu não só o meu conhecimento, mas minha visão de mundo. A Terapia Floral veio como uma ponte entre a ciência e o espírito, onde especializei-me em trauma e intuição. Foi um daqueles giros inesperados que a vida dá, me levando a descobrir um talento natural para curar e ajudar as pessoas a encontrarem o equilíbrio e a paz interior. Mas quem sou eu além das credenciais? Sou Malu, alguém que vê na comunicação uma ponte para a cura, que não teme as inquietudes da alma e que se delicia na eterna busca por conhecimento. Sou feita de amor pela minha ancestralidade e pelo meu companheiro de vida, João. Sou moldada pela meditação e pelos ensinamentos preciosos que cada dia, cada pessoa e cada experiência me trouxeram.

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